
A proteína como suplemento da alimentação
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Uma alimentação saudável é a essência para o bom funcionamento do organismo e influencia diretamente a nossa energia, concentração, bem-estar e até o estado de espírito. Comer equilibradamente não é apenas uma questão de estética ou de controlo de peso, trata-se de garantir ao corpo os nutrientes necessários para manter a saúde física e mental. Entre os diferentes nutrientes necessários, a proteína assume um papel fundamental em diferentes processos do nosso corpo, sendo de destacar a construção e regeneração dos tecidos.
Por isso compreender como integrar adequadamente a proteína na alimentação diária, seja através dos alimentos ou da suplementação, é um passo essencial para promover um estilo de vida mais saudável e equilibrado.
De acordo com a SNS 24 uma alimentação saudável deve ser variada, completa e equilibrada. Esta alimentação baseia-se na roda da alimentação mediterrânica, que representa o padrão alimentar e cultural característico do estilo de vida mediterrânico.
Ao longo do tempo, a alimentação foi sofrendo alterações: algumas motivadas por preferências pessoais, outras por necessidades específicas. O mercado alimentar teve de se adaptar e responder à procura de novos produtos ou diferentes exigências nutricionais.
Gradualmente, surgiram várias versões do mesmo produto, como por exemplo os tipos de leite (de soja, de amêndoa, de aveia, entre outros), os diferentes tipos de pão (com cereais, sementes, de fermentação lenta, com azeitonas, etc.) ou mesmo possíveis alternativas à carne (como o tofu, o seitan, entre outros).
Embora haja tanta diversidade à nossa volta, isso não significa que façamos sempre as escolhas mais corretas ou adequadas às necessidades do nosso organismo. A ingestão de proteínas pode ser efetuada de duas formas: através de alimentos ricos em proteína ou por meio da suplementação proteica.
O que é a proteína?
A proteína é um suplemento obtido a partir do soro do leite da vaca, ovelha ou cabra. No nosso organismo, desempenha várias funções importantes, tais como:
- Aumento do rendimento físico;
- Formação ou ganho de massa muscular;
- Recuperação muscular mais rápida.
Apesar dos seus inúmeros benefícios, a falta ou incorreta informação, aliada à crescente tendência para o autodiagnóstico, fez com que a proteína se tornasse um tema sensível de abordar, em que muitas vezes está associada a conotações negativas, como por exemplo o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Os diferentes tipos de proteínas
Existem diferentes tipos de proteína, que variam conforme a estrutura, a origem e a função.
Quanto à origem, podem ser:
- Animais: encontradas através da carne, peixe, ovos e leite.
- Vegetais: presentes em cereais, leguminosas e frutos secos.
Quanto à estrutura, distinguem-se entre:
- Fibrosas: alongadas e resistentes, com função estrutural.
- Globulares: esféricas e solúveis, com função metabólica.
Consoante a função que desempenham, as proteínas podem ser:
- Contráteis: responsáveis pela contração muscular e pelo movimento;
- Defensivas: protegem o organismo contra infeções;
- Estruturais: conferem suporte e resistências aos tecidos;
- Enzimáticas: aceleram reações químicas no organismo;
- Reguladoras: intervêm em processos fisiológicos;
- Transportadoras: transportam as substâncias pelo corpo.
Quem pode consumir proteína?
Tecnicamente, qualquer pessoa pode consumir proteína, pois trata-se de um nutriente essencial. No entanto, a quantidade necessária varia consoante a idade, o estilo de vida e os objetivos individuais. Alguns grupos que beneficiam especialmente do consumo de proteína são:
Os atletas e desportistas, uma vez que necessitam de uma maior ingestão proteica para recuperação e crescimento muscular, consoante o tipo de atividade. No entanto, a proteína também é aconselhada para a população em geral, no que toca a regeneração de músculos, ossos, pele e outros tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormonas. Principalmente para vegetarianos e veganos, pois podem obter proteína de fontes vegetais adequadas.
Para as grávidas e mulheres a amamentar, a ingestão de proteína é essencial para o desenvolvimento do bebé, o mesmo acontece ao longo do crescimento, para um bom desenvolvimento muscular e ósseo.
Pessoas que se encontram em fase de recuperação (cirurgias ou lesões) a proteína desempenha um papel fundamental para que os tecidos regenerem. Nos Idosos, devido ao envelhecimento, existe a perda natural de massa muscular, através da proteína é possível auxiliar a força e mobilidade.
As diferentes formas de consumir proteína
Atualmente, já existe uma ampla variedade de proteínas com diferentes sabores e texturas, o que torna o consumo mais apelativo e versátil. Já não é necessário consumir proteína da mesma forma.
É importante lembrar que o consumo de proteína deve ser acompanhado por um profissional de saúde, uma vez que se trata de uma suplementação extra, pois poderá implicar riscos para a saúde. O excesso de nutrientes pode ser tão prejudicial quanto a sua falta.
O que é a desnutrição?
A desnutrição é uma condição em que o organismo não recebe os nutrientes necessários para funcionar corretamente. Pode resultar de uma alimentação insuficiente, da má absorção de nutrientes ou aumento das necessidades energéticas sem uma reposição adequada.
Consequências possíveis: comprometimento do crescimento, da imunidade e do bem-estar geral.
Tipos principais de desnutrição:
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Desnutrição calórica – falta generalizada de calorias e nutrientes, provoca perda de peso extrema, músculos enfraquecidos e aspetos magro, comum em situações de fome prolongada.
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Desnutrição proteica – deficiência grave de proteínas, causa edema (inchaço), alterações na pele e cabelo, fraqueza e atraso no crescimento.
Também podem ocorrer défices de micronutrientes, como:
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Ferro – anemia
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Vitamina A – problemas de visão
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Iodo – problemas da tiroide.
A desnutrição pode afetar o desenvolvimento físico e cognitivo, enfraquecer o sistema imunitário e aumentar o risco de doenças.
A prevenção passa por uma alimentação equilibrada e variada, rica em proteínas, hidratos de carbono, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. Em casos graves, é essencial o acompanhamento médico e nutricional.
Quem é que costuma ter desnutrição?
Embora a desnutrição possa afetar qualquer pessoa, há grupos particularmente vulneráveis, devido a fatores como a idade, as condições de vida e o estado de saúde:
Crianças e bebés – especialmente em países em desenvolvimento, a desnutrição compromete o crescimento, aprendizagem e imunidade.
Doentes hospitalizados – pessoas em recuperação de cirurgias, tratamentos agressivos (como quimioterapia) ou internamentos prolongados exigem suporte nutricional adequado.
Idosos – com o envelhecimento, surge a perda de apetite, dificuldade de mastigação, doenças que afetam a absorção e o isolamento social agregado a falta de acesso a alimentos nutritivos podem agravar o problema.
Pessoas com doenças crónicas – como cancro, insuficiência renal, diabetes, doenças intestinais ou VIH/SIDA, podem causar desnutrição devido ao aumento das necessidades energéticas ou à má absorção de nutrientes.
Pessoas com transtornos alimentares – como anorexia e bulimia.
Pessoas em situação de pobreza – devido à dificuldade de acesso a alimentos nutritivos.
A desnutrição pode ser evitada através de uma alimentação equilibrada e do acesso a cuidados de saúde adequados. Em casos graves, é essencial o acompanhamento médico para evitar complicações.
Qual é a proteína indicada para combater a desnutrição?
A Resource Protein da Nestlé é indicada para combater carências proteicas e situações de desnutrição.
É um suplemento oral, para a gestão nutricional com 5 sabores disponíveis:
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Alperce
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Baunilha
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Café
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Chocolate
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Morango
A Resource Protein é aconselhada em casos de:
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Diminuição da ingestão proteica (falta de apetite ligeira a moderada);
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Sarcopenia;
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Idoso frágil;
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Intervenção cirúrgica pós fratura da anca;
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Úlceras por pressão;
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Demência e doença de Alzheimer;
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Dificuldade de deglutição (patologia obstrutiva);
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Cirurgia maxilo-facial.
Estas 5 variedades de proteína estão disponíveis para venda na HealthBest.
Receita de Panquecas proteicas de banana e baunilha.
Estas panquecas são uma excelente forma de consumir proteína, mantendo os nutrientes essenciais numa receita simples.
Ingredientes
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2 bananas
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2 ovos
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1 chávena de farinha de amêndoas
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30 ml da proteína resource protein da nestlé (sabor de baunilha)
Cobertura
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Lascas de amêndoas
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Morangos
Modo de preparação
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Amasse as bananas, juntos os ovos e misture bem.
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Adicione a farinha de amêndoas e o 30 ml da proteína, envolvendo tudo até obter uma massa homogénea.
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Cozinhe numa frigideira antiaderente, em lume brando, até dourar de ambos os lados.